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Porque crescer não é fácil! Os papões que se escondem debaixo da cama, o escuro que atormenta, o ciúme que invade com a presença de um novo irmão, o afastamento dos pais que angustia, a escola onde nem sempre se quer estar, o choro que persiste, são tudo alguns exemplos das manifestações do desenvolvimento da criança e que tanto preocupam os pais.
O processo terapêutico, na consulta de psicologia da criança, designa-se por Ludoterapia e consiste na técnica de utilização do brinquedo como mediador e facilitador da relação técnico-criança/adolescente. Diríamos que é a psicoterapia pelo brincar, permitindo que a criança comunique aquilo que ainda não consegue articular, uma vez que não consegue exprimir os seus sentimentos, emoções e medos do mesmo modo de que os adultos. Como tal, o objetivo da ludoterapia é ajudar a criança, através do jogo, do brincar, dos desenhos que vai elaborando, a expressar com maior facilidade os seus conflitos e dificuldades, enquanto o psicólogo observa e interpreta as suas projeções a fim de compreender o mundo interno e a dinâmica da personalidade da criança. É através deste espaço lúdico que ajudamos a reorganizar o seu aparelho psíquico e a possibilitar o investimento num desenvolvimento emocional mais adaptado. Quando a problemática é do foro cognitivo (capacidades intelectuais) é utilizada a técnica de Estimulação do Desenvolvimento Cognitivo, ou seja, no uso de métodos pedagógicos de treino das funções cerebrais.
Psicologia na Criança
Psicologia na Adolescência
Porque as dores do crescimento não são apenas físicas, mas também dores de alma, dores de um Eu em mudança, com um corpo novo, e com as ansiedades e medos que tal transporta à vida de um adolescente. É o desejo de um corpo perfeito e magro, sinónimo de sucesso e felicidade, pelo qual se luta até ao último fôlego. É a tristeza de já não se saber quem se é e para onde se vai. É a descoberta do outro enquanto parceiro sexual, e as dúvidas que tal pode acarretar, é o viver o primeiro Amor e o perder, e a dor dilacerante de um coração que se partiu e que se vai colando a fita-cola, pedaço a pedaço, enquanto se constata que o “para sempre” tem prazo de validade. É uma dor de alma muitas vezes provocada pela descoberta de novos mundos, da adrenalina do risco, pelo ter de decidir o que se quer ser quando for grande quando ainda nem se sabe quem é. É o já não ser criança mas também ainda não ser adulto, é a dor de alma provocada por este purgatório da ambiguidade de quem se é.
Psicologia no Adulto
São cada vez mais os adultos que recorrem ao apoio psicológico com ou sem sintomas de depressão ou perturbação do comportamento ou emocional. Vive-se apressado, numa correria constante, evitando olhar para dentro. Até ao dia em que o nosso interior nos decide chamar à razão e manda parar. Por vezes, basta aquele choro que teima em surgir, aquele nó na garganta, os medos que nos assolam mal colocamos um pé fora da cama, as dúvidas e hesitações de ser “gente grande”, o terror de poder perder quem mais se ama. Por outro lado, são as relações que acabam e parecem deixar uma cicatriz na alma e a descrença de que se calhar não se merece ser amado ou talvez nunca se vá encontrar o verdadeiro amor; são as inseguranças e as desilusões profissionais, o enfrentar uma doença, sempre no espanto de que só aconteceria aos outros. São todos eles razões suficientes que contribuem para que o adulto procure apoio psicológico.
O método psicoterapêutico permitirá o paciente de se (re)encontrar, se (re)descobrir e, consequentemente se libertar das amarras internas que o aprisionam, através de uma mudança progressiva onde será possível continuar a sua viagem de vida de forma mais segura e confiante.
Coaching Parental
Seja para pais com filhos que exibem birras frequentes; a existência de tensões diárias entre pais e filhos; a necessidade de aplicar castigos (estruturantes) e não saber quais, nem como; seja para gerir mudanças de escola, de casa, de cidade, de país; na gestão da educação em famílias reconstruídas e/ou famílias monoparentais; seja no sentido de comunicar e gerir a morte de pessoas próximas (luto), as técnicas parentais ou Coaching Parental surge como alternativa a um processo de educação sem plano -“navegação à vista” promovendo uma melhoria na qualidade de vida da família, tornando pais mais competentes e capazes de lidar com as situações difíceis, como dificuldades de comportamento, reações emocionais ou aprendizagem reveladas pela criança, que “destruíam a tranquilidade do lar”.
Orientação Vocacional
São imensas as dúvidas e as inseguranças que surgem em cada etapa do ciclo de estudos pelo qual passa qualquer jovem estudante, neste percurso de vida. A escolha de uma área, de um curso, de uma profissão, um emprego, um caminho, pode ser difícil na variedade de hipóteses que surgem. O jovem ou adulto (que por diversos motivos pretende verificar quais as suas áreas vocacionais) sente que ainda não está preparado para decidir, ou que ainda não conhece todas as alternativas, ou, até, se irá mesmo gostar daquilo que acha que gosta. Fica imerso nas dúvidas! O processo de Orientação Vocacional representa, assim, uma ferramenta essencial neste processo, permitindo ao adolescente/adulto adquirir uma maior compreensão de si. Através de um conjunto de testes, são avaliados os interesses profissionais, os valores e as motivações que são de maior relevância para cada indivíduo na escolha profissional, as competências cognitivas, sobretudo no que respeita às suas áreas fortes, e, não menos importante, os aspetos da personalidade que confluem nesta decisão. Uma boa escolha terá de ser coerente com estes tipos de informação, tratando-se caso contrário, de projetos pouco realistas, não adequados e, talvez, de sonhos de outros que o cliente não quer desiludir.